René Guimarães Rachou – (1955 – 1957)
Formado em medicina, foi pesquisador do Serviço Nacional de Malária, e atuou em diversas regiões do país na organização de trabalhos de combate a endemias. Foi um dos fundadores da Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais, coordenador da Campanha Nacional contra a Filariose e consultor da Oficina Sanitária Pan-Americana. No ano de 1966, em homenagem póstuma, o Centro de Pesquisas de Belo Horizonte passou a chamar-se Centro de Pesquisas René Rachou.
Roberto Milward de Andrade – (1957 – 1959 e 1972 – 1974)
Graduado em ciências naturais e precursor dos estudos de ecologia no Brasil. Foi diretor do Instituto René Rachou em duas ocasiões. Chefe do Laboratório de Ecologia da instituição, desenvolveu pesquisas sobre o controle biológico dos caramujos transmissores da esquistossomose. Atuou como vice-presidente do Centro de Estudos da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz. Professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais, nas áreas de parasitologia, zoologia e limnologia.
Marcello de Vasconcellos Coelho (1959 – 1969 e 1974)
Médico, graduado na Faculdade de Medicina do Recife, professor em várias instituições de ensino superior do Nordeste. Em Minas Gerais foi docente das Faculdades de Farmácia e Odontologia e de Medicina da então Universidade de Minas Gerais. Participou da fundação do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e foi seu diretor. Reitor dessa Universidade entre 1969 e 1973. No IRR atuou como chefe do Laboratório de Leishmaniose.
Raimundo Siebra de Brito – (1969 – 1970)
Formado em medicina pela Universidade da Bahia, atuou no Serviço Nacional de Peste. Foi assessor e, posteriormente, chefe da Circunscrição de Minas Gerais do Setor de Peste, Leishmaniose e Tracoma do Departamento Nacional de Endemias Rurais e da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública. Implementou diversas medidas para o controle de endemias no estado.
Naftale Katz – (1971 – 1972 e 1985 – 1997)
Médico graduado pela UFMG, pesquisador Emérito da Fiocruz. Foi chefe do Laboratório de Esquistossomose do Instituto René Rachou e perito da Organização Mundial da Saúde. Desenvolveu o método quantitativo de Kato-Katz, indicado pela Organização Mundial da Saúde como método de escolha para o diagnóstico da esquistossomose. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia e da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
Aprígio Abreu Salgado (1975)
Formado em medicina pela Universidade de Minas Gerais, atuou no Serviço Nacional de Malária. Foi chefe da divisão de profilaxia, diretor geral substituto do Departamento Nacional de Endemias Rurais e comandou o Laboratório de Triatomíneos do Instituto René Rachou. Trabalhou como epidemiologista no controle da malária no sul de Minas Gerais e realizou, com José Pellegrino, um inquérito sorológico para esquistossomose em mais de 30 mil estudantes mineiros.
José Pedro Pereira (1975 – 1977)
Graduado na Escola de Farmácia e Bioquímica de Ouro Preto. Trabalhou no antigo Instituto de Malariologia, no Rio de Janeiro. Comandou o Laboratório de Química de Produtos Naturais do Instituto René Rachou, liderando pesquisas sobre o uso de moluscicidas naturais e cromatografia. Foi vice-diretor do IRR na gestão de Zigman Brener.
Zigman Brener (1977 – 1985)
Médico graduado pela Universidade de Minas Gerais. Membro fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Um dos idealizadores do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia do ICB-UFMG, e primeiro coordenador do curso. Professor Emérito e Titular do Departamento de Parasitologia do ICB. Fundador do Laboratório de Doença de Chagas do IRR. Importante líder de pesquisa em parasitologia, com trabalhos internacionalmente reconhecidos sobre doença de Chagas. Condecorado com a Honra ao Mérito do IRR.
Álvaro José Romanha (2005-2009)
Graduado em Farmácia e Bioquímica pela UFMG. Docente em instituições de ensino superior do Brasil. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Protozoologia e ganhador, em 2017, do Prêmio Samuel Pessoa, concedido a investigadores destacados na área de protozoologia. Foi assessor da FAPEMIG e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Pesquisador titular do IRR e criador do Laboratório de Parasitologia Celular e Molecular da instituição.
Rodrigo Correa de Oliveira (2009-2012)
Biólogo formado pela UFMG. Professor visitante em universidades do Brasil e do exterior. Vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz. Conselheiro do Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases, da Organização Mundial da Saúde. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia. Condecorado com a Honra ao Mérito da Saúde do Estado de Minas Gerais. Foi chefe do Laboratório de Imunologia Celular e Molecular do IRR.
Zélia Maria Profeta da Luz (2012-2021)
Graduada em farmácia pela UFMG, foi a primeira mulher a chefiar o IRR. Recebeu Honra ao Mérito do LACEN - PA, além do prêmio Philip Marsden. Foi vice-diretora de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Laboratórios de Referência do IRR e coordenadora do Centro de Referência em Leishmanioses. Membro do Conselho de Economia da Saúde para Todos, da OMS. Foi coordenadora de Estratégias de Integração Regional e Nacional da Fiocruz.
Roberto Sena Rocha (1997-2005; 2021-)
Formado em medicina pela Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade Católica de Salvador. Diretor do Instituto Leônidas & Maria Deane, Fiocruz Amazonas (2005-2013). Foi membro do Conselho Superior da FAPEAM. Integrante da diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Foi chefe do Laboratório de Esquistossomose do IRR. Coordenou o Programa Integrado de Esquistossomose da Fiocruz.
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