O Laboratório de Referência tem como objetivo ampliar o apoio às atividades do SUS para o controle da doença de Chagas. A equipe identifica os triatomíneos e determina sua infecção por tripanosomatídeos. É responsável pelo treinamento de técnicos dos laboratórios regionais ou de referência do SUS para identificação e exame de triatomíneos. Atualiza a carta triatomínica em relação às espécies, áreas de ocorrência e importância epidemiológica dos triatomíneos capturados pelo Programa de Controle. Organizam materiais didáticos para apoio ao trabalho de identificação de triatomíneos pelos laboratoristas treinados, bem como confecciona mostruários de diferentes espécies de triatomíneos para doação a instituições de ensino etc. Assessora as atividades de avaliação do controle de triatomíneos quanto a sua eficácia e eficiência e apoia a implantação do controle desses insetos em novas áreas. Desenvolve atividades de capacitação de médicos para o diagnóstico, tratamento e manejo do paciente chagásico. Realiza o monitoramento da resistência de triatomíneos a inseticidas usados no controle químico de triatomíneos. Além disso, a referência mantém uma coleção de triatomíneos, bem como faz a criação e manutenção de colônias de triatomíneos de várias espécies e populações.

O LHMM vem atuando como Referência Nacional em Esquistossomose, desde 2003 (portaria 162/2003, em 23/07/2003, anexo 5), treinando profissionais dos serviços de saúde federais, estaduais e municipais e respondendo às demandas dos Serviço de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde. O serviço de referência executa as atividades de exames de infecção por trematódeos e identificação de moluscos brasileiros do gênero Biomphalaria, grupo em que estão incluídas algumas espécies hospedeiras intermediárias do trematódeo Schistosoma mansoni Sambon, 1907, agente etiológico da esquistossomose mansônica. Os moluscos do gênero Biomphalaria que chegam a referência são examinados para diagnóstico de infecção de trematódeos e separados em três partes: concha (mantidas a seco em frascos contendo algodão), corpo (acondicionado em frascos contendo fixador Raillet-Henry) e um pequeno fragmento da região cefalopodal (armazenado em tubos de polietileno e criopreservado a temperatura de – 70°C). A identificação específica destes moluscos é feita utilizando caracteres morfológicos e/ou moleculares. A identificação morfológica baseia-se na comparação dos caracteres da concha, sistema excretor e aparelho reprodutor feminino-masculino. Para a identificação molecular é extraído o DNA total do fragmento da massa cefolopodal do molusco. O DNA é amplificado pela reação em cadeia da polimerase (PCR), direcionada para a região espaçadora transcrita interna do gene RNA ribossomal (ITS-rRNA), utilizando os iniciadores ETTS2 e ETTS1. Os produtos da PCR são clivados com a enzima DdeI. Após a identificação dos moluscos, estes são depositados na Coleção de Malacologia Médica (Fiocruz-CMM). Moluscos de outros gêneros, de interesse parasitológico e/ou ecológico e/ou pertencente a projetos de pesquisa são sacrificados, examinados, fixados, identificados e adicionados à coleção.

Laboratório de referência Nacional do Ministério da Saúde para o diagnóstico da esquistossomose. Realizamos exames parasitológicos por Kato-Katz e imunológicos por ELISA a partir do recebimento de amostras de pacientes direcionadas pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs). Atuamos no levantamento nacional de esquistossomose e geo-helmintoses, prestando o diagnóstico de residentes de áreas endêmicas. Desenvolvemos novos métodos de diagnóstico, bem como estudos epidemiológicos visando o controle da doença. Oferecemos treinamento no diagnóstico da esquistossomose.

Atividades desenvolvidas: sistemática de flebotomíneos, capacitar profissionais de saúde; além de realizar consultoria, doação de lâminas e separatas, identificação, manutenção e ampliação da coleção de flebotomíneos, gerando informações, visando subsidiar os programas de controle das leishmanioses.

O Centro de referência em competência vetorial de flebotomíneos vem atuando junto a Secretaria de Vigilância e Saúde do Ministério da saúde na capacitação de pessoal para identificação de vetores de leishmanioses e na pesquisa de infecção natural por leishmania, bem como assessorando e dando suporte nas ações de controle destes insetos vetores junto às Secretarias Estaduais e Municipais, visando medidas e estratégias no controle da endemia em áreas de risco no Brasil. Sua missão é transferir conhecimento científico e tecnológico em leishmanioses, com ênfase nos vetores, através de atividades de referência e prestação de serviços dando apoio estratégico ao Sistema Único de saúde (SUS).

O Centro de Referência em Leishmanioses do Instituto René Rachou (CRL-IRR) presta atendimento médico ambulatorial especializado e apoio diagnóstico à pacientes com suspeita de leishmanioses que são referenciados ao serviço. O CRL também oferece apoio ambulatorial e laboratorial à pacientes em tratamento das leishmanioses. O CRL oferece, ainda, assessoria a profissionais de saúde na assistência a pacientes e a municípios na organização de serviços. Colabora com setores governamentais participando de comitês de assessoramento, produz material informativo e oferece treinamento e capacitação a profissionais de saúde.

A. Identidade organizacional do CRL (clique aqui)

B. O Que é leishmaniose e principais cuidados (clique aqui)

C. Serviços oferecidos pelo CRL (clique aqui)