20/02/2019

Pesquisadores e gestores da Fiocruz Minas e da Escola Estadual de Saúde Pública (ESP-MG) se reuniram, na última segunda-feira (4/2), para discutir projetos de pesquisa e/ou extensão com interface com a pesquisa voltados para o município de Brumadinho, que possam ser desenvolvidas conjuntamente, a curto, a médio e a longo prazo. Durante o encontro, foram formados grupos de trabalho para elaborar uma proposta de atuação De acordo com a diretora da Fiocruz Minas, Zélia Profeta, a Presidência da Fiocruz instalou uma Sala de Situação que está sendo coordenada pela Vice-Presidência de Promoção e Atenção à Saúde. A Sala definiu algumas atividades que já estão em andamento. Reuniões da sala estão acontecendo semanalmente. Conversa exploratória- Durante a reunião no IRR, discutiu-se sobre a elaboração de um projeto que terá subprojetos para atender a diferentes questões relacionadas à transmissão de doenças, formação/qualificação para o SUS, vigilância. Uma nova reunião para apresentação das propostas será marcada em breve. Sobre a tragédia: No dia 25 de janeiro, a cidade de Brumadinho foi atingida por um mar de lama de rejeitos, devido ao rompimento de uma barragem da Vale, localizada no Córrego do Feijão, que destruiu o refeitório e toda a área administrativa da empresa, assim como casas e outras propriedades do entorno. A tragédia deixou centenas de mortos e desaparecidos, entre trabalhadores da empresa e moradores da região.   Leia também: Brumadinho: lama, luto e sirene Brumadinho e a justiça histórica Para aprender com Brumadinho A Vale e o governo não aprenderam nada com Fundão?