Fiocruz Minas participa de atividade na ALMG em defesa da ciência, pesquisa e tecnologia
A Fiocruz Minas participou, nesta terça-feira (7/5), do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Ciência, Pesquisa e Tecnologia, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Durante o evento, foram discutidos os cortes de recursos destinados à Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, bem como o orçamento das universidades federais brasileiras e em pesquisas científicas realizadas no Estado. A audiência pública fez parte de uma série de atividades realizadas no decorrer de todo o dia, que incluiu também uma Marcha pela Ciência.
Além da Fiocruz, participaram da iniciativa a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Ezequiel Dias (Funed), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), a Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG), a União Estadual dos Estudantes (UEE), o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros (APUBH), o Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (Sindifes) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFMG).
Durante todo o dia, estudantes, parlamentares e a população puderam visitar a Mostra de Ciência, que contou com exposição de projetos das diversas instituições participantes. Houve ainda roda de conversa, aulas abertas e oficinas. A Fiocruz Minas levou impressora 3D, material sobre dengue, microscópio, jogos sobre desenvolvimento sustentável e malária, além de maquetes e coleções com materiais diversos.
Audiência- A audiência pública que promoveu o lançamento da Frente Parlamentar contou com a participação de 19 deputados. Dos 76 parlamentares que compõem a Casa, somente um – Guilherme da Cunha (Novo)- não assinou o documento para a criação da frente.
Durante a reunião, um dos assuntos discutidos foi a Proposta de Emenda à Constituição do Estado, que busca incluir dispositivo para tornar crime de responsabilidade a retenção ou restrição dos recursos devidos à Fapemig. Se aprovada, o governador Romeu Zema poderá ser penalizado pelo ato.