UFMG e Fiocruz lançam suplemento da Revista de Saúde Pública

17/04/2017

No dia 1? de junho, editores científicos e autores da Revista de Saúde Pública estarão reunidos na Escola de Enfermagem da UFMG para lançar o suplemento temático “Doenças crônicas não transmissíveis e inquéritos populacionais”. O evento, que será realizado auditório Maria Sinno, das 13 às 17 horas, contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde, professores da Escola de Enfermagem, da Faculdade de Medicina e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além de pesquisadores de outras importantes universidades brasileiras. É aberto ao público acadêmico, alunos da Pós-graduação e graduação, profissionais de saúde e gestores. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no Cenex da EEUFMG pelo telefone (31) 3409-9831 ou pelo email: cenex@enf.ufmg.br. Pesquisadores de várias regiões do Brasil apresentarão resultados inéditos sobre diversos temas como: depressão e comportamento de saúde em adultos brasileiros, fatores associados ao diabetes; prevalência e fatores associados com hipertensão arterial; fatores associados à dor crônica na coluna; detecção precoce do câncer de mama no Brasil; influência familiar no consumo de bebidas açucaradas em crianças menores de dois anos; entre outros. Os dados são referentes a dois importantes inquéritos: Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). As informações coletadas periodicamente por estes inquéritos permitem o monitoramento de ações e programas de saúde em distintos subgrupos populacionais e subsidiam o planejamento e a gestão das intervenções em saúde coletiva. A PNS foi executada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde e colaboração de diversas instituições de ensino e pesquisa no ano de 2013. Esta pesquisa é um estudo transversal de base domiciliar e foram coletadas informações em 64.348 domicílios, o inquérito mais amplo sobre saúde já realizado no país. Dentre os temas explorados pela PNS estão: desigualdades em saúde, utilização de serviços, atenção primária, cuidados assistenciais, planos de saúde, saúde oral, estilos de vida, doenças crônicas não transmissíveis, violências, acidentes, ciclos de vida (adultos, idosos, crianças, mulheres), pessoas com deficiências e uso de medicamentos, além de incluir antropometria e medidas de pressão arterial e exames bioquímicos. O inquérito VIGITEL foi implantado desde 2006 nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, completando 11 anos de coleta contínua. Por meio de entrevistas telefônicas assistidas por computador, o VIGITEL utiliza-se de amostras probabilísticas da população adulta com 18 anos ou mais, residente em domicílios servidos por pelo menos uma linha telefônica fixa no ano da pesquisa, em cada uma das 26 capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, totalizando mais de 54.000 entrevistas anualmente. Os resultados permitem ampliar o conhecimento do perfil epidemiológico da população brasileira, fornecendo subsídios aos estados e municípios para o planejamento de ações de promoção de saúde, caracterizando-se como uma ferramenta de vigilância em saúde. Muitos dos artigos abordaram temas referentes às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que representam um problema de saúde de elevada magnitude, levando a mortes prematuras, incapacidades, e impactos negativos na economia dos países.   Fonte: Ascom Escola de Enfermagem da UFMG

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